O Amanhã será de esperança
E não mais um dia angustiado
Nos quartéis brincarão crianças
Num campo ajardinado
A guerra será apenas a lembrança
Dos tempos terríveis já passados
Nos lábios um sorriso é segurança
De se dormir um sono descansado
Nos canhões crescerão flores
E no Mundo os campos cultivados
Os ferros das espingardas são tractores
E na Terra um pomar plantado.
E neste Mundo humanizado
Nos campos os cravos florindo
A pomba branca voará por todo o lado
O Povo dorme em paz, sorrindo
Aos falcões da guerra cortarão as garras
As penas espalhadas pelo vento
O Povo faz cair suas amarras
Findando por fim o sofrimento.
José Cuco-23-3-2006
Monday, July 23, 2007
ALENTEJO – VENDE- SE
Fica a bandeira das quinas
Se houver esperteza e arte
Na terra de Catarina
Que de Portugal faz parte
Os olivais e campinas
São vendidos aos Espanhóis
Mesmo com tanga ou sem tanga
Deixem ficar os lençóis.
Fica a bandeira das quinas
Para lembrar o passado
Oh Alentejo. Alentejo
Alentejo abandonado
Quando passo além-do-Tejo
Por aí eu ter nascido
Bastante triste me vejo
Com euros sermos vencidos.
Fica a bandeiras das quinas
Nas nossas Vilas e Aldeias
Lamentos. Dores. Gemidos.
Refúgio. Asilo. Colmeias.
Um cemitérios de vivos
Corredor da morte europeia.
Fica a bandeiras das quinas
Neste quintal europeu
Miséria p´rô plebeu
P´rô rico. Hotéis. Piscinas
CATARINA. CATARINA.
Teu ideal não morreu
Regaste a terra com sangue
Trigo vermelho nasceu.
José Cuco-10-5-2003
Se houver esperteza e arte
Na terra de Catarina
Que de Portugal faz parte
Os olivais e campinas
São vendidos aos Espanhóis
Mesmo com tanga ou sem tanga
Deixem ficar os lençóis.
Fica a bandeira das quinas
Para lembrar o passado
Oh Alentejo. Alentejo
Alentejo abandonado
Quando passo além-do-Tejo
Por aí eu ter nascido
Bastante triste me vejo
Com euros sermos vencidos.
Fica a bandeiras das quinas
Nas nossas Vilas e Aldeias
Lamentos. Dores. Gemidos.
Refúgio. Asilo. Colmeias.
Um cemitérios de vivos
Corredor da morte europeia.
Fica a bandeiras das quinas
Neste quintal europeu
Miséria p´rô plebeu
P´rô rico. Hotéis. Piscinas
CATARINA. CATARINA.
Teu ideal não morreu
Regaste a terra com sangue
Trigo vermelho nasceu.
José Cuco-10-5-2003
TERCEIRA PRISÃO
Um ditador morreu
outro lhe sucedeu
á P. I. D. E. mudou o nome
com a boca amordaçada
liberdade enclausurada
o Povo a morrer de fome.
O doutor Marcelo dizia
na T. V. Tudo o que queria
“ nas conversas em família”
não tinha quem desmentisse
tanta mentira e tolices
falava só p rá mobília.
Usava palavras mansas
dando ideia de mudança
tentando o Povo enganar
houve quem acreditasse
que a Ditadura mudasse
e as pantufas foi calçar.
O Povo queria votar
para o Regime mudar
era dessa opinião
lutei pela Liberdade
tenho orgulho, não vaidade
três vezes fui p rá prisão.
José Cuco-1-6-2007
outro lhe sucedeu
á P. I. D. E. mudou o nome
com a boca amordaçada
liberdade enclausurada
o Povo a morrer de fome.
O doutor Marcelo dizia
na T. V. Tudo o que queria
“ nas conversas em família”
não tinha quem desmentisse
tanta mentira e tolices
falava só p rá mobília.
Usava palavras mansas
dando ideia de mudança
tentando o Povo enganar
houve quem acreditasse
que a Ditadura mudasse
e as pantufas foi calçar.
O Povo queria votar
para o Regime mudar
era dessa opinião
lutei pela Liberdade
tenho orgulho, não vaidade
três vezes fui p rá prisão.
José Cuco-1-6-2007
Subscribe to:
Posts (Atom)